Especialidades

Atendimento médico de rotina, doenças orificiais como doença hemorroidária, fissuras, fístulas e processos infecciosos perianais; doença pilonidal; constipação intestinal; doença diverticular do cólon; megacólon; neoplasias do cólon, reto e ânus; doença inflamatória intestinal; colonoscopia e endoscopia digestiva alta; endometriose intestinal; incontinência fecal e implante de neuroestimulador sacral, prolapso retal e outras disfunções do assoalho pélvico.

Fazemos trabalhos em equipe com a colaboração com outros profissionais de saúde, como gastroenterologistas, cirurgiões do aparelho digestivo e oncologistas, para fornecer cuidados integrados a pacientes com doenças do trato gastrointestinal inferior. 

Conhecendo os Procedimentos Oferecidos

Exame endoscópico do cólon com objetivo de triagem e inspeção de acordo com as diretrizes nacionais e internacionais, avaliação diagnóstica de sintomas específicos, avaliação de paciente com hábitos intestinais alterados e suspeita de doença inflamatória intestinal.

Pode-se realizar intervenções como biópsias, polipectomia, mucosectomia, colocação de stent, tatuagem local, hemostasia de sangramento com clipes metálicos, descompressão, e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

São doenças autoimunes de etiologia desconhecida, que podem envolver todo o trato gastrointestinal associadas a outros sintomas sistêmicos. O tratamento é preferencialmente clínico, tendo a necessidade de tratamento cirúrgico de acordo com a evolução das doenças.

O adenocarcinoma é a forma histológica mais comum do câncer colorretal, correspondendo a mais de 90% das neoplasias malignas. A grande maioria dos pacientes portadores de câncer colorretal não tem ascendência familiar. São chamados casos esporádicos e surgem entre 60 e 70 anos de idade.

A queixa mais frequente é a alteração do hábito intestinal, diarreia ou constipação. Evacuações com sangue e cólica abdominal também podem ocorrer. Perda de peso e desânimo são queixas comuns. Se diagnosticado em tempo adequado, o tratamento pode promover a cura, sem perda da qualidade de vida.

A incoordenação motora ou disperistalse do cólon distal associado a hipertrofia muscular com alargamento das tênias do sigmoide. Em alguns casos a dilatação se estende ao cólon descendente e, mais raramente, a todo o cólon. A constipação é a manifestação clínica mais frequente. O tratamento pode ser clínico/conservador ou cirúrgico.

É caracterizada pela presença de divertículos na parede do cólon, que podem causar sintomas ou não. Diverticulose indica apenas a presença dos divertículos e diverticulite ou peridiverticulite é o processo inflamatório agudo ou crônico nos divertículos, associado ou não a complicações. Além da inflamação, o paciente pode apresentar sangramento no colo do divertículo.

Diminuição da frequência evacuatória associado a esforço evacuatório, fezes endurecidas ou fragmentadas, sensação de evacuação incompleta, sensação de obstrução ou interrupção da evacuação. Existem inúmeras causas, mas o mais comum está relacionado ao hábito de vida e dieta.

É o deslizamento das camadas do reto através do ânus. No adulto a procidência do reto é mais comum. Entretanto, o prolapso mucoso exteriorizado, em concomitância com mamilos hemorroidários, é achado frequente. Mais comum em mulheres, idosos e multíparas. Pode estar associado a incontinência fecal.

É a incapacidade de controlar, com facilidade, a passagem de fezes e gases pelo canal anal, a fim de atender suas próprias decisões ou seus hábitos sociais. Tem fisiopatologia multifatorial. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, com a possibilidade de colocação de neuroestimulador sacral.

É um afecção da região sacrococcígea que ocorre pela formação de um cisto que pode infectar e produzir tecido de granulação piogênico. O sinus/cisto habitualmente contém pêlos. O tratamento definitivo se dá através da cirurgia.

Abscesso e processos infecciosos perianais são infecções locais agudas, supurativas, caracterizados por coleções purulentas na região anorretal. Já a fístula é o trajeto comunicando o canal anal ao perianal ou perineal. A maioria tem origem criptoglandular, decorrente de um abscesso prévio.

Coxins de tecido vasculares encontrados na submucosa do canal anal com alterações patológicas provocando sintomas como sangramento, tenesmo, prolapso da mucosa, dor, presença de muco em roupa íntima e deformidade estética. Os fatores etiológicos que contribuem para essas alterações incluem constipação, diarreia, gravidez e envelhecimento, dentre outros.

O tratamento clínico pode ser suficiente para melhora dos sintomas, sendo a cirurgia uma opção apenas para os casos não respondedores clinicamente.

É uma doença que se caracteriza pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Os coloproctologistas participam do tratamento de pacientes com endometriose intestinal. Tal participação pode ocorrer em combinação com um ginecologista ou durante o tratamento de um endometrioma mascarado por lesão neoplásica ou inflamatória.

Os sintomas variam entre dor, dismenorréia, infertilidade e alterações intestinais. Existem tratamentos clínico e cirúrgico sendo as indicações de acordo com o nível de acometimento da doença.

O século passado testemunhou uma grande evolução no tratamento do câncer colorretal, com significativos avanços em termos de estadiamento pré-operatório, avaliação anatomopatológica, técnica cirúrgica e terapias multimodais. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a cirurgia minimamente invasiva foi introduzida na cirurgia colorretal. 

O sistema robótico permitiu a reprodução dos movimentos da mão humana com supressão do tremor fisiológico e uma imagem tridimensional, magnificada e de alta resolução do campo cirúrgico. Obteve-se melhores ângulos com os maiores graus de liberdade e controle de 3 instrumentos diferentes simultaneamente. 

Apresenta resultados favoráveis como menor dor pós-operatória, redução do uso de analgésicos, abreviação do tempo de internação hospitalar e melhor resultado estético. Estudos comparativos entre cirurgia robótica, videolaparoscópica e convencional demonstraram resultados equivalentes. 

Boa parte dos benefícios da cirurgia robótica são observados em cirurgias mais complexas e tecnicamente mais desafiadoras, como cirurgia de reto, anastomose intracorpórea e ligadura alta dos vasos. 

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